5 de abril de 2013

CUBA

















Estivemos em Cuba em 2003 e esta foi a primeira vez que fui às Caraíbas. Adorei esta ilha onde o tempo parece ter parado, com os seus carros da época, autênticas relíquias dos anos cinquenta e edifícios estilo colonial para não falar das suas gentes. 

Achámos que a melhor forma de conhecer a ilha seria fazê-lo por nós próprios e alugámos um carro para ter a liberdade de ir um pouco mais além de Havana. Não demos a volta à ilha toda como era o nosso desejo, dado que ficámos apenas uma semana, mas deu para ter uma ideia da sua beleza. Na altura fiquei surpreendida com algumas das curiosidades locais que vi, desde a venda ambulante de cebolas no meio da auto-estrada ao conceito de transporte público fora das localidades, pois era comum ver carros de particulares darem boleia aos locais. Nós não fomos excepção, durante a nossa curta viagem de vez em quando parávamos para dar boleia a alguém que nos ia contando um pouco mais sobre os hábitos e a cultura do país.

Fomos até Cienfuegos, uma pequena localidade tradicional, onde tivemos a oportunidade de ir ao teatro. O interessante desta experiência foi o facto de ser genuína, longe do espectáculo meramente turístico, o público era constituído pela população local e nós, os únicos estrangeiros

Pernoitámos em casa de um casal muito simpático que tinha um quarto para alugar e que nos presenteou com um fabuloso pequeno-almoço. Comemos numa cantina tradicional onde pudemos estar próximos de pessoas de gerações diferentes com as quais tivemos oportunidade de conversar. Tivemos assim, acesso ao modo de vida local (em Roma sê romano, certo?) o que nos permitiu desfrutar um pouco mais de tudo.

Já Havana foi diferente, a cidade é muito bonita e o ambiente mais turístico, tudo gira muito mais em torno do turista. Estivemos na La Bodeguita del Medio, o bar por onde costumavam passar Hemingway e outros escritores igualmente conhecidos. Ouvimos música cubana, dançamos os seus ritmos, deixámo-nos envolver por toda a sua contagiante vida. Gostaria de lá voltar, com mais tempo para conhecer a ilha toda. O ambiente será diferente é certo, os tempos mudam e nem mesmo Cuba consegue resistir tanto tempo.


We went to Cuba in 2003 and this was the first time I went to the Caribbean. I loved this island where time seems to stand still, with their cars of the time, authentic relics of the 1950s, colonial style buildings not to mention its people.

We thought that the best way to get to know the island would be do it for ourselves so we rented a car for the freedom to go a little further from Havana. No couldn’t see the whole island, as was our wish, since we had only a week, but it gave us an idea of its beauty. At the time I was surprised by some of the trivia I saw, since the peddling of onions in the middle of the highway to the concept of public transport outside built-up areas, because it was for private cars to give a ride to other people. That happened to us too, from time to time we stopped to give a lift to someone
who ended up telling us a little more about their habits and daily life.

We went to Cienfuegos, a small traditional village, where we had the opportunity to go to the theatre. The interesting thing of this experience was the fact that it was genuine, far from the tourist purposes show, the audience was formed by the local population and we were the only foreigners to watch.

We stayed the night in the house of a very nice couple who had a room to rent and who gifted us with a fabulous breakfast. We ate in a traditional canteen where we could be close to people of different generations with which we were able to talk. We had access to the local way of life (in Rome be a Roman, right?) this allowed us to enjoy a little bit of everything.

Havana was different, the city is very beautiful and the environment, of course, more touristic, everything revolves more around the tourist. We were in La Bodeguita del Medio, the bar where Hemingway and other writers also known, used to spend some time. Listen to Cuban music, dance their rhythms, we have let us involved throughout his life contagious. I would like to return there, with more time to explore the whole island. The environment will be different of course, times change and not even Cuba can resist so long.

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