SÉRIE BAÚ

  

Esta é a segunda mala que faço da série Baú e porque o tecido utilizado me faz lembrar os Jardins Suspensos da Babilónia, chamei-a "Amitis".
Amitis era o nome da esposa de Nabucodonosor II, rei da Babilónia, que para a agradar ordenou a construção dos Jardins Suspensos da Babilónia.

Representação dos jardins Suspensos da Babilónia 

"D. Luís XIV" a primeira da série Baú

FELIZ ANIVERSÁRIO

Esta mala ofereci-a à minha amiga Paula no seu aniversário. Quando vi o tecido na loja pensei: Este tecido é a cara dela, um padrão florido com cores frescas e distintas... lindo!

EMPIRE STATE BUILDING

Nas férias da Páscoa eu e a Meg deitámos mãos ao trabalho e renovámos o quarto dela, o tema foi "Nova Iorque vista da janela do quarto". Assim que, pintámos o  Empire State Building nas portas do guarda-fato como se tratasse de uma janela para a qual a Meg olha, à noite quando se deita e de manhã quando desperta, a última e a primeira imagem do dia. Sente-se privilegiada... ter tão fabulosa paisagem.

Mas a pintura não ficou por aqui, pintámos também uma parede de roxo e a capa do edredão. Tinhamos visto na Internet uma capa de edredão pintada com mãos de zombies, a Meg adorou e quis logo uma. A nossa versão é menos sanguinária e as mãos mais suaves, mas ainda assim, todos os que a vêm acham-na terrífica...mas quem é que quer dormir numa cama cheia de mãos de zombies a subir para a apanhar?...a Meg claro!

Renovámos igualmente a cambalhota (pequeno sofá-cama) colocando uma capa com um tecido muito giro do IKEA. É incrível como um tecido colorido altera logo o visual. 

O próximo passo vai ser substituir os cortinados por umas venezianas, depois mostro.

TESOURINHO PERDIDO

Encontrei mais um tesourinho perdido em casa da minha mãe, uma mochila que fiz aos 17 anos de idade. Que sucesso fez naquela época, era o mais próximo que tinha de uma Desigual.
Na altura, a ganga era a minha matéria prima preferida, andava sempre à espera que alguém rasgasse um par de calças de ganga, pois era certo e sabido que mas dariam. Tinha ainda outra fonte de material, uma costureira, amiga da minha vizinha, que me arranjava de vez em quando tecidos fabulosos e diferentes.  
Ai que saudades desses tempos!

CLUTCH MATILDE

Sempre que oferecemos um presente à minha sobrinha Matilde ela diz: Sou uma sortuda!

Perante tal afirmação apetece-nos logo enchê-la de prendas.

Como o dia da criança estava aí, ofereci-lhe esta "clutch". A minha irmã já a andava a namorar, dizia-me: Esta mala há-de ficar mesmo bem com o vestido rosa choque da Matilde. 

No que respeita ao nome, pensei: Qual será o mais apropriado para a "Clutch" da Matilde?... Só mesmo "Clutch Matilde"!

O PRINCIPEZINHO

Tenho uma amiga que é grande fã do Principezinho. Durante a gravidez da filha pediu-me que lhe fizesse um painel com a imagem dele, para colocar no quarto da bébé. O resultado foi o que podem ver, um painel de 1 metro de diâmetro (como material base utilizei MDF e pintei com tinta acrílica).

Do que gosto mais é da rosa, por ela se sente cativado o Principezinho, com ela criou laços.

Deixo-vos o trecho de texto do encontro do princepezinho com a raposa, onde fala de cativar, da rosa, de criar laços...

“(…)

E foi então que apareceu a raposa:

- Olá, Bom dia, disse a raposa.

- Bom dia, respondeu rapidamente o principezinho, que se virou para trás, mas não viu ninguém.

- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira…

- Quem és tu? Perguntou o principezinho.Tu és bem bonita…

- Sou uma raposa, disse a raposa.

- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste…

- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaste ainda.

- Ah! Desculpa, disse o principezinho. 

Após uma reflexão,acrescentou:

- Que quer dizer "cativar"?

- Vê-se logo que não és de cá, disse a raposa. Que procuras?

- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?

- Os homens têm espingardas e caçam, disse a raposa. É uma grande maçada! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu andas à procura de galinhas?

- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?

- É uma coisa que toda a gente se esqueceu, disse a raposa. Significa "criar laços…".

- Criar laços?

- Exactamente, disse a raposa. Ora vê: por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…

- Parece-me que estou a perceber, disse o principezinho. Sabes, existe uma certa flor… eu creio que ela me cativou…

- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra…

- Oh! Não foi na Terra, disse o principezinho.

A raposa pareceu intrigada:

- Então, é noutro planeta?

- Sim.

- Há caçadores nesse planeta?

- Não.

- Que bom! E galinhas?

- Também não.

- Não há bela sem senão, suspirou a raposa.

Mas a raposa voltou à sua ideia.

- Tenho uma vida terrivelmente monótona. Eu caço galinhas e os homens caçam-me a mim. As galinhas são todas parecidas umas com as outras e os homens são todos parecidos uns com os outros. E por isso às vezes aborreço-me muito. Mas se tu me cativas, minha vida fica cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão e por isso, o trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me fazem lembrar nada. E isso é triste! Mas os teus cabelos são cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo é dourado e há-de fazer-me lembrar de ti. E hei-de gostar do som do vento a bater no trigo…

A raposa calou-se e ficou a olhar muito tempo para o principezinho:

- Por favor…cativa-me! - disse ela.

- Eu bem gostava, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos para descobrir e muitas coisas a conhecer.

- Só conhecemos o que cativamos, disse a raposa. Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens deixaram de ter amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

- E o que tenho de fazer? - perguntou o principezinho.

- Tens de ter muita paciência, respondeu a raposa. Primeiro sentas-te longe de mim, assim, na relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, podes-te sentar cada dia um bocadinho mais perto…

No dia seguinte o principezinho voltou.

- Teria sido melhor vires à mesma hora, disse a raposa. Por exemplo, se vieres às quatro horas, às três, já eu começo a estar feliz. E quanto mais perto for a hora, mais feliz me sinto. Às quatro horas em ponto, hei-de estar toda agitada e toda inquieta: fico a conhecer o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer,  eu nunca vou saber a que horas hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito... Precisamos de rituais.

- Que é um ritual? - perguntou o principezinho.

- Também é uma coisa de que toda a gente se esqueceu, disse a raposa. É o que torna um dia diferente dos outros dias e uma hora diferente de outras horas. Por exemplo, os meus caçadores têm um ritual. À quinta-feira,  vão dançar com as raparigas da aldeia. Por isso, a quinta-feira é um dia maravilhoso! Eu posso ir passear às vinhas. Se os caçadores fossem dançar num dia qualquer, os dias eram todos iguais uns aos outros e eu nunca tinha férias.

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

- Ah! Eu vou chorar.

- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal, mas tu quiseste que eu te cativasse…

Quis, disse a raposa.

- Mas tu vais chorar! - disse o principezinho.

- Pois vou, disse a raposa.

- Então, não ganhaste nada com isso!

- Ai ganhei sim senhor! - disse a raposa, por causa da cor do trigo.

E acrescentou:

- Anda, vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Quando vieres ter comigo, dou-te um presente de despedida: Conto-te um segredo.

O principezinho foi ver as rosas outra vez:

- Vocês não são nada parecidas com a minha rosa! Vocês ainda não são nada, disse-lhes ele. Ninguém ainda vos cativou, nem vocês cativaram ninguém. São como a minha raposa era. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu tornei-a minha amiga e ela passou a ser única no mundo.

E as rosas ficaram bastante arreliadas.

- Vocês são bonitas, mas vazias, insistiu o principezinho. Não se pode morrer por vocês.Claro que para um transeunte qualquer, a minha rosa é igual a vocês. Mas, sozinha, é muito mais do que vocês todas juntas, porque foi ela que eu reguei. Foi a ela que pus debaixo da redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as lagartas (excepto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. Porque ela É a minha rosa.

Depois voltou para o pé da raposa e despediu-se:

- Adeus, disse ele...

- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.

- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.

- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.

- Os homens já não se lembram desta verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativaste. Tu és responsável pela tua rosa...

- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.

(...)"

PARABÉNS À PATRULHA FURACÃO

A patrulha Furacão, das Guias de Portugal, está de parabéns pelo prémio ganho no âmbito do Projecto Asas - Actividade de Sensibilização do Autismo na Sociedade. Este projecto, que ocorreu a nível nacional, pretendeu promover a sensibilização das pessoas sobre o que é o autismo. Uma das iniciativas desta patrulha, entre outras, foi a colecta de bens e de fundos, através da venda de rifas e de um jantar de angariação, para apoiar a AAMA - Associação de Actividade Motora Adaptada e a Vencer Autismo.

A Cacá, outra das lindas e maravilhosas meninas da minha família de amigos, integra a patrulha Furacão. O Gonçalo (foto acima) seu irmão, tem autismo.

BRILHA O SOL

Com o verão vêm os sacos de praia, grandes, a tiracolo, coloridos. Este saco, rei dos básicos, tanto pode levar a toalha de praia e o biquíni pequenino às bolinhas amarelas como as compras do dia, o equipamento para o ginásio ou quiçá para o "ballet". Um verdadeiro multiusos, ao nível do saco do Sport Billy. Alguém se lembra dos desenhos animados do Sport Billy?

PARA AS SOBRINHAS

Observei que não é comum ver no dia a dia ténis pintados à mão. Os que vi são de marca, com desenhos impressos de artistas conhecidos, séries limitadas, ou ainda aqueles que a malta mais nova usa, com desenhos e palavras escritas a caneta de feltro. Estes últimos, marca de individualidade que acho simplesmente fabulosa nos adolescentes. Quem não se lembra de escrever nos ténis, o nome da sua banda de música preferida?   

Como a HM costuma ter ténis de lona, básicos, com preços razoáveis, pensei: vou experimentar. Toda a superfície é lisa, o que permite fazer trabalhos giros e originais. Pintei um par para cada sobrinha e já estou a pensar pintar uns para mim.

CHEIRA A VERÃO, SABE A PRAIA

O verão está aí, começa amanhã! Já tinha saudades do sabor a praia, do cheiro a mar, se bem que este ano as estações andam meio trocadas. Parece-me mais tempo de primavera/outono do que verão. 

Lembrei-me então, de fazer estojos para os óculos de sol. Estive de volta dos meus tecidos e encontrei alguns pequenos retalhos ideais para o efeito. Mochos, cornecópias, nem a bandeira inglesa escapou.

JARDINS SUSPENSOS DA BABILÓNIA

Esta mala já tem uma dimensão razoável (38 x 32 cm), um pouco maior do que o meu habitual. Acabou por ser uma mala bastante apreciada, afinal um pouco maior equivale a mais espaço e uma mala com mais espaço alegra o dia de qualquer mulher.
Chamei-a Babilónia porque me faz lembrar uma das 7 maravilhas do mundo antigo, os Jardins Suspensos da Babilónia, não pela cor certamente, mas pela ramagem e flores exuberantes impressas no tecido.

O SACO DA MISHA

A minha irmã pediu-me que lhe fizesse uma mala para transportar a Misha. A Misha é uma Chiuaua de 3,5 meses, que pesa 1200 g. Como a minha sobrinha canina é muito feminina e cheia de genica, utilizei um tecido mesmo a condizer com ela.

Já me incubiram de lhe fazer um fatinho que a proteja nos dias de frio... será que a Matilde se vai lembrar de me pedir para que lhe faça também um vestido de noiva?

PRESENTES DO NATAL DE 2011

De volta ao tema e porque os meus presenteados abrangeram várias idades, hoje dedico-me à geração dos mais novos.

Às adolescentes da família, a Meg e a Cacá, fiz-lhes uma mala a tira-colo, que designei por "Comics". Sempre gostei muito destas malas, são práticas, frescas e levam o essencial.

  

Já às meninas, minhas sobrinhas, fiz roupinhas para os Zhu-Zhu Pets. "Hamster" irrequieto, que enquanto serviu de modelo não parou de falar e de andar à roda!

Ambas as crianças ficaram delirantes com o presente, os 13 minúsculos fatinhos multiplicados por dois fizeram as delícias das gaiatas. Fiquei feliz com a sua alegria.

Mas como o universo infantil não se fica apenas por estes roedores falantes, a Matilde prontamente me disse: Tia, a Nancy e a boneca Nenuco estão mesmo a precisar de um vestido de noiva! J

ARRAIAL E SARDINHAS

No sábado passado fomos ao arraial do ATL da Matilde, uma tradição anual que não dispensamos...festa, sardinhas e rifas!

Dos brindes que nos saíram nas rifas destaco dois, o porquinho mealheiro, muito útil nos dias que correm e a cabeleira com as cores da bandeira portuguesa, para usar e abusar durante os jogos da seleção no EURO 2012. PORTUGAL, PORTUGAL!

Estávamos nós na conversa e eis que a minha irmã tira da mala uma bolsinha, que utiliza para guardar o IPod, a qual de imediato identifico como: "tesourinho perdido"! Esta bolsinha foi feita por mim quando tinha 17 anos, que bom saber que ainda existe e resiste (esta é seguramente uma bolsa "vintage" uma vez que já tem mais de 2 décadas).

E já que menciono "vintage", quem disser que uma "clutch" desse tipo não combina com um arraial, está enganado!